Sergio Perez e Esteban Ocon esquentaram as coisas na Force India em 2017 e protagonizaram brigas intensas como no GP do Canadá e no GP do Azerbaijão, entre outras tantas. Muito tem se questionado se o mexicano conseguirá manter bons resultados com a disputa ponto a ponto com o francês talentoso, que já venceu Max Verstappen nas categorias de base e, hoje, é apadrinhado pela poderosa Mercedes.
Confira abaixo alguns números que podem-nos ajudar a traçar um raio x entre os dois pilotos da Force India.
A TEMPORADA 2017: Na última temporada, a Force India deu um alto salto de qualidade, consegui o quarto lugar na temporada, foi a segunda equipe mais confiável do grid, com apenas três abandonos em 20 etapas. É claro que seus dois pilotos talentosos aproveitaram, e muito, esses novos ares do time indiano e se destacaram muitas vezes, se enroscando em algumas ocasiões mas fazendo tudo que estava em seu alcance. A maior chance de pódio, com toda certeza, foi durante o grande prêmio do Canadá, mas infelizmente não veio.
O VEREDITO: A disputa pode ter terminado bastante equilibrada, mas os números sempre foram favoráveis a Perez, primeiramente, o mexicano andou na frente de Ocon 11 vezes durante a temporada, conquistou 13 pontos a mais que o francês. O que fica claro também é que no inicio do ano o dono do carro 11 foi melhor que seu companheiro, mas nas últimas etapas o jovem piloto ganhou força e consegui alcançar seu companheiro de equipe. Portanto, como a temporada é feita de 20 etapas e Sergio Perez se saiu melhor, podemos dizer que ele foi o melhor da Force India.
O QUE VEM POR AI: Em 2018, a expectativa é que a Force India continue sua crescente no grid, com um patrocínio bastante gordo e um bônus a mais, pelo quarto lugar no campeonato de construtores conquistado em 2017, a equipe promete e dependendo da competitividade entre as equipes da categoria tem tudo para se dar bem. Em relação aos seus dois talentosos pilotos, a expectativa é que a briga dura continue, o Esteban Ocon tem tudo para mostrar seu talento em ascensão, mas Sergio Perez, não costuma "vender barato". Portanto, minha expectativa para a próxima temporada é de muita disputa entre os dois, mas também prevejo muito trabalho para Bob Fernley, chefe da equipe, que tentará controlar o impeto dos dois motoristas.
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