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quarta-feira, 1 de junho de 2016

RESENHA: Rush, no limite da emoção

Se tem um filme bem feito sobre automobilismo, em especial a Fórmula 1, esse é Rush. O enredo vai tratar da disputa entre dois pilotos campeões do mundo: Niki Lauda e James Hunt, rivais na pista com personalidades antagônicas fora dela. Embora o filme conte um pouco da trajetória de ambos, irá se concentrar na temporada de 1976, quando os dois pilotos disputaram ponto a ponto o título, foi nesse mesmo ano que também o austríaco sofreu um grave acidente no GP da Alemanha. 
FOTO: DIVULGAÇÃO
As ótimas atuações dos protagonistas ficam por conta de Chris Hemsworth, atuando como o pilot inglês, consegui passar a forte personalidade de Hunt, além de ser incrivivelmente parecido com um dos homenageados.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Já Daniel Bruhl representou Niki Lauda nas telonas, o ator espanhol consegui passar o recado e interpretou muito bem o piloto austríaco, inclusive os seus trejeitos que ficou nítido durante a trama.
FOTO DIVULGAÇÃO
Apesar de algumas licenças poéticas, o roteiro se mostra bem fiel a história verdadeira e deixa em evidência a rivalidade entre os dois e suas personalidades claramente definidas: Hunt um apaixonado pela velocidade e pelo perigo, além de popular entre as mulheres, já Lauda, é um tipo europeu: igualmente apaixonado pela velocidade, entretanto calculava cada risco e zelava por sua segurança, dizia que correr mais de 20% de risco era loucura. Além de fazer algumas referências, que fazem os fãs de automobilismo pirar. 
A questão é: vale a pena assistir? Com toda certeza, sendo você fã ou não de automobilismo isso não é uma mera questão, já que a produção cinematográfica é muito bem produzida, com uma ótima fotografia, um ótimo enredo e claro uma grandiosíssima história. 

"Para o James um título mundial era suficiente, ele provou o que precisava provar, para ele e para todos que duvidavam dele. Dois anos depois ele se aposentou, quando eu o reencontrei em Londres, sete anos depois, eu novamente como campão e ele como apresentador de TV, ele estava descalço em uma bicicleta com o pneu furado, ainda vivendo o dia como se fosse o último. Quando eu soube que ele tinha morrido, aos 45 anos de ataque do coração, eu não fiquei surpreso, fiquei apenas triste. As pessoas sempre lembram de nós como rivais, mas ele estava entre os poucos que eu gostava e entre os pouquíssimos que eu respeitava. Ele foi a única pessoa que eu já invejei" - NIKI LAUDA 


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